São Marcos está entre os municípios infestados pelo mosquito da dengue
28/02/2019 08:38 em São Marcos

Após serem encontrados dois focos do mosquito da dengue em fevereiro, São Marcos foi considerado, pelo Estado, município infestado pelo Aedes aegypti. O município foi comunicado nesta semana por meio do ofício n.º 06/2019.

Por conta dessa nova condição, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Controle do Aedes aegypty, a abrangência das vistorias da Vigilância Ambiental muda. Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental de São Marcos, Daiane Alves, a equipe deverá realizar um Levantamento de Índice de Infestação e o tratamento em 100% dos imóveis do município e, bimestralmente, em postos estratégicos (cemitérios, ferros velhos, borracharias).

São Marcos tem, atualmente, 22 postos estratégicos que seguirão sendo vistoriados quinzenalmente. O atendimento a denúncias de água parada ou de possíveis criadouros do mosquito, feitas pela população, seguirão sendo atendidas normalmente.

Devido à troca de condição do município em relação ao Aedes e a mudança de ações, as 37 armadilhas (pneu cortado ao meio cujo intuito é monitorar a presença do mosquito no território) espalhadas estrategicamente pela cidade, foram desativadas.

A nova condição afeta também o quadro de funcionários da Vigilância em Saúde, que terá que fazer a contratação de profissionais para atender à nova demanda de vistoria. As atividades de vistoria nas residências serão intensificadas assim que o quadro de agente de endemias do município for reforçado.

São Marcos nunca antes foi considerado um município infestado pelo mosquito e retornará à condição de não-infestado somente se ficar por 12 meses consecutivos sem encontrar larvas do mosquito.

A Vigilância Municipal em Saúde reforça o pedido para que os munícipes fiquem atentos aos possíveis locais onde o mosquito possa depositar os ovos e os eliminem. “Sugerimos que, pelo menos uma vez por semana, vistoriem as residências, escolas e ambientes de trabalho. Lembramos que a prevenção de uma possível epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya exige empenho de todas as esferas governamentais, mas também de toda a população. A única forma de evitar uma possível epidemia é eliminando os criadouros.”, reforça Daiane.

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