Médico, Gilberto Moschetta, apresenta os sintomas da Varíola do Macaco

O Ministério da Saúde, por meio do Centro de Operações de Emergência (COE Monkeypox) — criado há cerca de 10 dias para monitorar o avanço da varíola dos macacos no Brasil —, classificou a doença com nível máximo de emergência no território nacional. A categoria III é determinada em cenários de "excepcional gravidade" e admite a possibilidade de culminar em declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin). 

No estado do Rio Grande do Sul, o número é de 20 casos ativos para a Varíola do Macaco. Ainda conforme a Secretaria Estadual de Saúde, aumentou de 11 para 29 o número de casos suspeitos. Não há nenhum paciente internado até o momento, mas os órgãos responsáveis estão monitorando as condições de saúde dos pacientes infectados.

Os municípios que já tem casos confirmados são: Canoas: 2, Caxias do Sul: 2, Esteio: 1, Garibaldi: 1, Igrejinha: 1, Novo Hamburgo: 1, Passo Fundo: 1, Porto Alegre: 5, São Marcos: 1, Uruguaiana: 1, Viamão: 3, Residentes de fora do Estado: 1

O médico, Gilberto Moschetta, descreve a varíola sendo muito parecida com a doença varicela, o número de bolhas d’água (característica da Varíola do Macaco) vai depender de cada sistema imunológico. Alguns terão 30 a 200 bolhas, podendo chegar ao rosto, junto apresenta que este vírus é de origem africana e ainda não há conhecimento de como ele se globalizou, vindo a chegar no município. 

O principal transmissor da doença não são os macacos, mas os roedores (ratos), e as pessoas que estão com lesões. Com isso, o indivíduo contaminado deve usar máscara, roupas longas e manter-se longe de outros. 

Na entrevista, Moschetta, ainda apresenta os sintomas para a doença, começando por um mal estar (dores no corpo, febre, cansaço), com duração em média de 2 dias, na sequência lesões na pele, manchas rosas cobertas por bolhas d'água. 

Juarez Marcante/ Rádio Diplomata