O ENEM será aplicado nos dias 13 e 20 deste mês para cerca de 3,4 milhões de estudantes em todo o País
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano começará a ser aplicado no domingo (13), quando os cerca de 3,4 milhões de estudantes inscritos farão as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No dia 20, serão aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza.
Ir bem na redação pode ser um diferencial para o candidato. As notas dessa prova variam de 0 a 1.000. Os estudantes que zeram a redação não podem participar de programas como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, ou o Prouni (Programa Universidade para Todos), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior.
Na reta final de preparação, a dica é que os estudantes revisem as próprias redações escritas ao longo do ano e que vejam exemplos de redações que obtiveram nota máxima. “Recomendo que leiam o maior número de redações possível porque agora é muito ruim pressionar o estudante para que faça maratona de escrita. Ler as redações nota 1.000 é um estudo ativo e mais confortável”, diz o professor de língua portuguesa e redação Vinícius Oliveira.
Ele foi um dos 77 participantes do Enem de 2016 que tiraram a nota máxima na redação. Naquele ano, mais de 6 milhões de estudantes fizeram a prova. A redação que Oliveira escreveu apareceu na cartilha divulgada anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) como exemplo de texto nota 1.000, em 2017.
A cartilha do Enem 2022 está disponível na internet . Ela explica os critérios de correção e traz exemplos de redações que receberam a nota máxima para ajudar os estudantes na preparação para o exame.
As redações do Enem são avaliadas em cinco competências, cada uma valendo 200 pontos: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Informação: Jornal o Sul