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São Marcos, confirma o primeiro caso da Varíola do Macaco
São Marcos
Publicado em 05/08/2022

O munícipe que está contaminado é um homem, que não tem registro de viagens recentes.

Na manhã da sexta-feira (05), a Prefeitura Municipal de São Marcos confirmou o primeiro caso de Monkeypox no município. O munícipe que está contaminado é um homem, que não tem registro de viagens recentes. O exame foi coletado na terça-feira (02), enviado para o LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul) e confirmado para a doença na quinta-feira (04).

A prefeitura informou que o município está tomando todas as providências cabíveis para monitorar o paciente, seus familiares e pessoas próximas durante o período do isolamento. 

Segundo a  Enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Bruna Gonçalves, a secretária de saúde do município seguirá informando os casos no padrão do estado do RS: sexo e quantitativo, essa é a orientação da coordenadoria de saúde do estado. 

O estado do Rio Grande do Sul, até o momento, apresenta 18 casos confirmados para a Varíola. 

A monkeypox é uma doença causada por um vírus, que foi diagnosticada e identificada pela primeira vez na década de 60. Primeiramente, foi identificada em macacos e, por isso, ficou conhecida como “varíola dos macacos”. 

Informações da Secretaria Estadual de Saúde apresenta que a principal forma de transmissão é por meio do contato por pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é de geralmente 6 a 13 dias, mas pode chegar a até 21 dias. Inicialmente, a pessoa apresenta febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (no pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele costumam surgir mais frequentemente na face e extremidades.

Considerando que a transmissão ocorre por contato direto prolongado com pessoas infectadas e/ou por objetos contaminados (como toalhas, lençóis, talheres) recomendam-se como formas de prevenção o isolamento dos doentes (com uso de máscara) e a intensificação de medidas de higiene individuais (lavagem de mãos) e ambientais (desinfecção de superfícies de toque do paciente).

Juarez Marcante/ Rádio Diplomata

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