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Asteroide com quase 20 vezes o tamanho do Cristo Redentor se aproxima da Terra
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Publicado em 28/10/2022

Sua trajetória foi confirmada por uma análise feita no Observatório Steward, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos

Um asteroide considerado pela Nasa, a agência espacial norte-americana, como “potencialmente perigoso” estará mais próxima da Terra no dia 1º de novembro. O gigante 2022 RM4 tem cerca de 740 metros, o equivalente a mais de 20 vezes o tamanho do Cristo Redentor, e causaria um estrago gigante em uma colisão com nosso planeta. Felizmente, isso não vai acontecer.

O asteroide está a quase 2,3 milhões de quilômetros da Terra, o equivalente a mais de 5 vezes a distância entre o nosso planeta e a Lua. Uma pechincha em termos de distâncias astronômicas, mas longe o suficiente para passar com segurança, sem nenhum risco de colisão.

Pelo nome, já dá pra saber que a detecção desse asteroide é recente. E de fato é, ele foi encontrado em setembro pelo telescópio Pan-STARRS 2, sediado no Havaí. Sua trajetória foi confirmada por uma análise feita no Observatório Steward, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

É estimado, inclusive, que esse asteroide tenha o tamanho do Dimorphos, a “vítima” da missão Dart que teve sua órbita levemente alterada após colidir com a nave espacial da Nasa em um momento histórico.

Existe risco?

Mesmo estando longe, pela classificação da Nasa, esse objeto pode ser considerado potencialmente perigoso. A agência considera qualquer objeto espacial que chegue a 193 milhões de km da Terra como “próximo” e qualquer objeto em movimento rápido dentro de 7,5 milhões de quilômetros como um “risco em potencial”.

Marte

A Nasa elabora já está elabora uma maneira de proteger o orbitador de retorno (Mars Sample Return), que trará as amostras de Marte durante sua viagem de volta à Terra. Para isso, os engenheiros da agência espacial passaram a realizar testes que consistem no disparo de micro bala no material contra asteroides.

Segundo o engenheiro de testes da White Sands, Dennis Garcia, esse escudo tem que suportar os impactos de projéteis vindos a velocidades tão altas que, se uma aeronave fizesse o trajeto do estado Nova York até São Francisco, na mesma velocidade das balas, levaria 5 minutos para completá-lo. Geralmente, voos comerciais levam cerca de 6 horas para realizar o percurso.

Entretanto, essas velocidades ainda não alcançam aquelas desenvolvidas pelos meteoritos e fragmentos de lixo espacial que orbitam o Espaço. Sendo assim, os engenheiros precisam recorrer a modelos de computador para simular velocidades reais, que podem atingir mais de 80 quilômetros por segundo.

Informação: Jornal O Sul

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