Cor, tamanho e elementos de segurança da nova cédula serão revelados pelo Banco Central no início da tarde
Anunciada no final de julho pelo BC (Banco Central), a nota de R$ 200 entra em circulação a partir desta quarta-feira e assume o posto de cédula de maior valor na economia brasileira. A nota será ilustrada com a imagem do lobo-guará, animal da fauna brasileira ameaçado de extinção. A cor, o tamanho e os elementos de segurança da nova cédula serão revelados pelo BC em entrevista coletiva no início da tarde.
A previsão é de que 450 milhões de cédulas de R$ 200 entrem em circulação até o fim de 2020, com o custo de R$ 113,4 milhões aos cofres públicos e injeção de R$ 90 bilhões na economia. A nova nota tem valor monetário de, aproximadamente, US$ 39.
Ao justificar a criação da nova nota, o BC afirmou que o auxílio emergencial criado em função da pandemia no novo coronavírus expôs a necessidade de uma cédula com valor mais alto em circulação. Para o CNM (Conselho Monetário Nacional), trata-se da solução que melhor atende ao interesse público.
"Os técnicos concluíram que o lançamento da cédula era a opção mais racional e eficiente para garantir o fornecimento de numerário suficiente para atender à demanda da economia nacional e da sociedade em geral”, escreveu a autoridade monetária em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal.
O secretário do Tesouro, Bruno Funchal, disse que a mudança fará com que o governo gaste menos para produzir a quantidade necessária de cédulas. Ele avalia ainda ser "muito difícil" que a cédula de R$ 200 cause aumento dos preços aos consumidores, dado o atual cenário de inflação "extremamente baixa".
Voltando a ter sete cédulas
Com a introdução da nova nota, a segunda família do real volta a ter sete cédulas — R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 e R$ 200. Desde 2010, o tamanho de cada uma das cédulas do real varia de acordo com o valor. Até então, todas cédulas em circulação são caracterizadas pela exibição da efígie da República de um lado e um animal da fauna brasileira de outro.
Informações: Correio do Povo