Pesquisa do IBGE aponta que Brasil tinha 14,1 milhões de pessoas desocupadas no trimestre encerrado em setembro deste ano
A taxa de desocupação chegou a 14,6% no trimestre encerrado em setembro, atingindo o maior patamar da série histórica, que começou em 2012, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na prática, 14,1 milhões de pessoas estavam fora do mercado de trabalho no período. Segundo o IBGE, esta população aumentou 10,2% frente ao segundo trimestre do ano, quando havia 12,8 milhões de desempregados, e 12,6% em comparação ao terceiro trimestre de 2019, com 12,5 milhões.
As mulheres foram as mais afetadas pelo desemprego: a taxa de desocupação para elas foi 16,8%, frente a 12,8% para homens.
A taxa dos que se declararam brancos (11,8%) foi menor do que a média nacional, enquanto as dos pretos (19,1%) e dos pardos (16,5%) ficaram acima. Considerando as idades, o desemprego foi mais forte para os grupos de 14 a 17 (44,2%) e de 18 a 24 anos de idade (31,4%).
Os estados de Bahia, Sergipe e Alagoas registraram as taxas de desocupação mais altas do trimestre (20,7%, 20,3% e 20%, respectivamente). Houve alta na taxa em 10 estados.
Informação: Correio do Povo