Os bugios não são transmissores da febre amarela, mas servem como indicador da presença do vírus em determinada região.

A Vigilância Ambiental de São Marcos notificou em abril 13 casos de bugios mortos para a Secretaria Estadual da Saúde (SES). Os bugios não são transmissores da febre amarela, mas servem como indicador da presença do vírus em determinada região.

De acordo com a veterinária da Prefeitura, Carla Nascimento, foi possível realizar a coleta para exame da febre amarela em sete casos. Quatro retornaram com resultado positivo, e três estão ainda em análise pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).

Todos os casos chegaram ao conhecimento da equipe através de comunicados dos moradores. Dos nove animais, dois foram encontrados em São Roque; um em Pedras Brancas; três em São Luiz; um na área verde do bairro Polo, o qual apresentava indícios de ferimento de bala; um em Tuiuti e outro na BR 116, na altura do Km 117.

A equipe da Vigilância Epidemiológica reforça a necessidade da vacinação contra a febre amarela. Embora a vacina esteja disponível em todos os postos e também, em 2019, tenha sido realizado um censo de vacinação no interior, ainda há pessoas que não têm a vacina contra a febre amarela e, consequentemente, não estão protegidas contra a doença.

Confira entrevista com a veterinária Carla Nascimento:

Departamento de Jornalismo/Rádio Diplomata