Após quase quatro horas de debate, outro encontro reunindo partes favoráveis e contrárias teve de ser marcado para o dia 14
Após aproximadamente quatro horas de debate, terminou sem acordo a segunda reunião de conciliação sobre o retomada das aulas presenciais no Rio Grande do Sul. O encontro ocorreu nesta quarta-feira, de forma virtual, junto ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Porto Alegre (Cejusc-POA).
Na reunião desta tarde, especialistas, representando as partes contrárias e favoráveis à volta das atividades presenciais, expuseram argumentos com o objetivo de chegar a um consenso sobre o assunto, o que acabou não acontecendo. Com isso, a juíza Dulce Ana Oppitz, que conduziu a sessão, marcou uma nova reunião de conciliação para o próximo dia 14.
Para o Cpers Sindicato, que representa os professores estaduais e se posiciona contrário à volta às aulas neste momento, o governo do Estado está irredutível sobre a retomada das atividades. Além disso, a entidade avalia que o Piratini também não está disposto a chegar a um meio termo, mesmo diante de algumas reivindicações sugeridas pelo sindicato, como a vacinação de professores e funcionários, e a aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs), por exemplo.
Decisão mantém aulas presenciais no RS
Na manhã desta quarta-feira (5), a juíza Cristina Marchesan, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, indeferiu um pedido da Federação dos Professores, Trabalhadores Técnicos e Administrativos e Auxiliares Empregados em Estabelecimentos de Ensino (FETEE-SUL), Associação Mães e Pais pela Democracia (AMPD) e Cpers/Sindicato reivindicando a suspensão das aulas presenciais, que foram retomadas na última segunda-feira no Rio Grande do Sul.
Na decisão, a magistrada considerou que não houve, por parte do Estado, mudanças nos critérios do mapa do Distanciamento.
Uma outra ação similar, movida pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), ainda espera julgamento. No entanto, a juíza determinou que o Município deve se manifestar sobre as alegações de falta de segurança para o retorno presencial das atividades, em um prazo de até três dias.
Informações: Correio do Povo