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Anvisa autoriza testes do soro anti-Covid desenvolvido pelo Butantan
26/05/2021 12:31 em São Marcos

Autorização foi divulgada pela Agência na manhã desta terça (25). Material, desenvolvido a partir do plasma de cavalos, aguardava liberação desde março. Instituto tem 3 mil frascos prontos para iniciar os testes, que devem começar em pacientes transplantados e com comorbidades.

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta terça-feira (25) o início dos testes em seres humanos do soro anti-Covid desenvolvido pelo Instituto Butantan.

O material, feito a partir do plasma de cavalos, aguardava liberação da Agência desde o final de março, quando o pedido foi submetido à Agência pelo Instituto.

Em nota, o Butantan disse que os testes devem ser iniciados na próxima semana.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta terça-feira (25) o início dos testes em seres humanos do soro anti-Covid desenvolvido pelo Instituto Butantan.

O material, feito a partir do plasma de cavalos, aguardava liberação da Agência desde o final de março, quando o pedido foi submetido à Agência pelo Instituto.

Em nota, o Butantan disse que os testes devem ser iniciados na próxima semana.

 

Produção do soro

Para a produção do soro, os técnicos retiram o plasma - que faz parte do sangue - do cavalo e levam para a sede do Butantan, na Zona Oeste de São Paulo. Os anticorpos são então separados do plasma e se transformam em um soro anti-Covid.

Os cavalos, além de ajudarem a produzir o soro, participaram dos testes. O vírus inativo não provoca danos aos animais nem se multiplica no organismo, mas estimula a produção de anticorpos.

No início de março, Dimas Covas disse que os testes feitos em animais apontaram que o soro é seguro e efetivo.

"Os animais que foram tratados tiveram seu pulmão protegido, ou seja, não desenvolveram a forma fatal da infecção pelo coronavírus, mostrando que os resultados de estudos em animais são extremamente promissores e esperamos que a mesma efetividade seja demonstrada agora nesses estudos clínicos que poderão ser autorizados."

 

Informações: G1

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