Maior desafio da empresa é avançar no tratamento de esgoto. Previsão da Aegea é investir R$ 15 bilhões em 10 anos
A Corsan decidiu não repor os 1,9 mil funcionários que já se demitiram ou que encaminharam o processo de desligamento. A companhia prevê um aumento de eficiência, garantindo, assim, a qualidade do serviço.
Os pedidos de demissão de funcionários da Corsan, desde que ela foi privatizada, representam uma redução de quadro de cerca de 34,5%. Antes da privatização eram 5,5 mil funcionários.
A projeção de aumento de efetividade com redução de quadro funcional foi feita por Leandro Marin, vice-presidente de Operações da Aegea Saneamento (empresa que adquiriu a estatal).
— A ideia é não repor (as demissões). É ficar com o remanescente e ganhar eficiência. Não é preciso manter todos que estavam — apontou Marin, durante o encontro com jornalistas promovido pela Aegea no Rio de Janeiro.
Os pedidos de demissão na companhia ocorrem na esteira de um acordo — mediado pela Justiça do Trabalho — que garantiu estabilidade de 18 meses para os funcionários da Corsan.
Assim, quem pede demissão recebe, além da rescisão, os valores correspondentes ao período que resta de estabilidade – contada a partir de julho de 2023, quando foi assinado o contrato de venda da estatal.
Para evitar que os processos internos sejam prejudicados, a Corsan está concluindo, gradualmente, os pedidos de demissão. Até segunda-feira (2), segundo a companhia, foram efetivadas 860 demissões.
Informação: GZH