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Exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a setembro batem recorde histórico
Região
Publicado em 20/10/2023

Vendas somaram 126,6 bilhões de dólares, incremento de 3,6% em relação ao período anterior

As exportações brasileiras de produtos do agronegócio bateram recorde histórico para o período de janeiro a setembro. Este ano, os embarques somaram 126,22 bilhões de dólares, crescimento de 3,6% na comparação com o mesmo período em 2022, quando foram negociados 121,87 bilhões de dólares. As vendas de soja em grãos e milho foram os produtos que mais contribuíram para o desempenho favorável no acumulado do ano. No mês de setembro, as vendas externas foram de 13,71 bilhões de dólares, cifra idêntica à de setembro de 2022. O valor correspondeu a 48,2% dos embarques brasileiros. Conforme a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o resultado foi influenciado pelo recuo do índice de preços dos produtos exportados. Por outro lado, a safra recorde de grãos de 2022/2023 possibilitou aumento de volume exportado pelo Brasil. 

Soja em grãos, milho e açúcar são os produtos que merecem destaque no mês, de acordo com analistas da SCRI.

As exportações de soja em grãos atingiram volume recorde para os meses de setembro, com 6,4 milhões de toneladas. Essa quantidade embarcada é quase 60% superior ao exportado no mesmo mês de setembro do ano passado. A participação da China nas aquisições da soja em grãos exportada pelo Brasil subiu para praticamente 80% do volume exportado no mesmo período do ano passado. As vendas externas de soja em grãos alcançaram 3,30 bilhões de dólares em setembro, com alta de 31,8%.

Outro destaque é o milho, cujas vendas externas alcançaram 1,98 bilhão de dólares ou mais de 95% do valor total exportado pelo setor. Este valor representou expansão de 10,2% na comparação com os 1,79 de dólares bilhão exportados em setembro de 2022. A China se tornou o principal importador do milho brasileiro.

O incremento dos preços médios de exportação em 21,7% é o principal fator responsável pelo aumento do valor embarcado, embora também tenha havido expansão do volume exportado em 6,3%. Os maiores importadores do produto é China (US$ 309,85 milhões; +12,3%); Egito (US$ 144,69 milhões; +240,7%); Índia (US$ 128,71 milhões; +561,5%); Indonésia (US$ 120,18 milhões; +73,3%).

Informação: Correio do Povo

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