Problema afeta pacientes de todas as idades, podendo causar isolamento social, dificuldade de relacionamento e até mesmo depressão
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 19% da população apresenta algum grau de perda auditiva. No entanto, estudos demostram que a prevenção, a identificação precoce do problema e uma reabilitação adequada podem reduzir o problema, promovendo mais qualidade de vida. Quando a perda acontece durante a infância, o desenvolvimento da criança pode ser comprometido, sobretudo na escola.
O que causa a perda auditiva?
Fatores como infecções, perfurações do tímpano, uso indevido de tecnologias e barulho intenso no trabalho estão entre as causas mais comuns do problema e, quando não diagnosticado a tempo, podem ser irreversíveis.
A perda da audição pode acontecer de maneira repentina ou gradual, dependendo da causa. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas.
Principais sintomas
Muitos pacientes procuram ajuda apenas quando o problema já atingiu um nível elevado.
No entanto, é possível identificar sinais mais sutis no dia-a-dia, que ajudam no diagnóstico precoce:
- Dificuldade em identificar sons à distância;
- Necessidade de aumentar o volume do rádio ou da televisão, mesmo quando o ambiente está silencioso;
- Dificuldade de conversar em ambientes barulhentos;
- Insegurança ao dirigir devido à dificuldade de identificar sons dos outros veículos ou sinais de alerta;
- Dificuldade de conversar ao telefone;
- Presença de zumbido em um ou nos dois ouvidos;
- Irritação ou impaciência ao falar devido à dificuldade de entender o que os outros dizem.
Como tratar
A partir do diagnóstico, o tratamento será recomendado pelo especialista e pode variar de acordo com o grau do problema e a história do paciente.
Entre as opções, o paciente pode se beneficiar realizando terapia da fala, reabilitação auditiva, uso de aparelhos, implantes cocleares e outros dispositivos.