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Saúde libera dose de reforço para população acima de 18 anos com vacinação concluída há cinco meses
16/11/2021 12:20 em Região

Anúncio foi feito no lançamento da campanha de Mega Vacinação contra a Covid-19

 

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira que toda a população acima de 18 anos que tenha concluído a imunização contra Covid-19 há cinco meses já pode tomar dose de reforço. A medida foi divulgada durante o lançamento da campanha de Mega Vacinação contra a Covid-19. O ministério planeja vacinar 158 milhões de pessoas com a aplicação extra.

No evento, o ministro Marcelo Queiroga salientou a necessidade dos brasileiros procurarem os postos de saúde para tomar a segunda dose. "Estamos juntos em um só objetivo: tornar as políticas públicas ainda mais eficientes. Ultrapassamos os EUA no percentual da população imunizada. Reforçamos que é fundamental a segunda dose para que se complete o esquema vacinal", afirmou. "A campanha Mega Vacinação contra a Covid-19 ocorre graças à força do SUS. Estamos ampliando ainda mais o acesso, para que as pessoas procurem as UBSs do Brasil", acrescentou.

Queiroga explicou que a ordem de imunização seguirá a mesma, sendo pela faixa etária e por comorbidades. "Aqueles que tomaram primeiro poderão buscar a terceira aplicação antes. Quem já está acima dos cinco meses, já pode buscar a dose de reforço", enfatizou. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina considerada preferencial para a terceira imunização é a da Pfizer, mas serão colocadas à disposição doses da AstraZeneca e da Janssen.

Conforme dados atualizados do Ministério da Saúde, mais de 21 milhões de pessoas ainda precisam retornar aos postos de saúde para tomar a segunda dose de vacina contra o coronavírus. Em novembro, mais de 12,4 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço.

A pasta ainda alertou para o fato de que 50% da população que está com a segunda dose em atraso têm entre 20 e 40 anos. Outra situação que preocupa o Ministério da Saúde é o medo das pessoas em tomar a segunda dose por causa das eventuais reações à vacina.

 

Informações: Correio do Povo

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