Primeiro grupo a ser imunizado será o de crianças com alguma comorbidade
O governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesta segunda-feira, que a vacinação infantil contra a Covid-19 começará simultaneamente no dia 19 de janeiro em todos os municípios gaúchos.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a decisão ocorreu nesta segunda-feira (10) após reunião com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que definiu que o cronograma da imunização terá início com os 96.427 meninos e meninas - com idades de 5 a 11 anos - com alguma comorbidade, como hipertensão, diabetes ou asma, ou imunossuprimidos sendo os primeiros vacinados.
De acordo com a SES, as 862.747 crianças sem comorbidades serão o próximo grupo vacinado ainda este mês, conforme o cronograma acertado, com a primeira dose sendo aplicada para quem tem 11 anos de idade. Crianças indígenas - 3.911 - e quilombolas - 1.188 - serão vacinadas conforme orientação futura do Ministério da Saúde, com doses destinadas a este público.
Em fevereiro, será iniciada a vacina dos meninos e meninas de dez e de nove anos. Em março, será a vez daquelas com oito anos. Para as outras idades, a SES aguarda a previsão de remessas de vacinas pelo Ministério da Saúde. O primeiro lote, com 1,248 milhão de doses, está previsto para chegar ao Estado na próxima quinta-feira, dia 13. Outros dois lotes com a mesma quantidade devem ser entregues nos dias 20 e 27.
Vacinação em salas exclusivas Conforme a SES, a aplicação da vacina será feita numa sala exclusiva, com um espaço, com referências lúdicas, para recepção de crianças e responsáveis, que deverão permanecer no local por 20 minutos.
Nesta quarta e quinta-feira, haverá a capacitação pela Secretaria da Saúde dos vacinadores, indicados pelos municípios, que receberão orientações sobre a aplicação do imunizante da Pfizer, a única autorizada pela Anvisa a ser aplicada nas crianças de 5 a 11 anos. "O momento de vacinar a criança vai ser diferente do que é vacinar os adultos. A vacinação será feita de forma organizada, com as equipes preparadas e de maneira acolhedora", disse a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Informações: Correio do Povo