O campeonato estadual está suspenso desde 16 de março, após a realização da terceira rodada da Taça Francisco Novelletto Neto (2º turno)
No momento em que Grêmio e Internacional retornaram seus treinos. o governador Eduardo Leite afirmou que dificilmente o futebol poderá ser retomado no Estado até que a curva da pandemia do coronavírus comece a diminuir.
Na última terça-feira (5), o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman, se reuniu com Eduardo Leite e apresentou as medidas previstas pela federação para o retorno do Gauchão 2020. Após a reunião Leite afirmou que irá analisar todas as propostas.
“Vamos avaliar estes protocolos sugeridos pela federação e considerá-los no próximo decreto que vem até a próxima sexta (8). Qual é o grande desafio? É que o campeonato estadual, como acontece em todo o estado, precisa de uma regra uniforme no território e o protocolo não vai pela uniformidade, mas pela regionalidade, ou seja, cada região vai ter uma bandeira, e cada uma poderá ter que, consequentemente, obedecer, em uma semana, regras mais rigorosas que uma outra região. O que poderá significar que o campeonato teria que, eventualmente, em uma região, seguir um protocolo diferente da outra, e isso gera uma desigualdade, uma falta de uniformidade, o que pode comprometer as condições de se fazer a competição”.
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O argumento utilizado por Eduardo Leite é o tempo necessário para realizar a competição, segundo o chefe do executivo estadual seriam necessários até 2 meses para concluir o Gauchão.
“Levaria, talvez, até 2 meses para ser concluído, entre o tempo preparatório de remobilização, os treinos e o período necessário para os jogos. É absolutamente impossível neste momento conseguir fazer uma projeção do que teremos efetivamente nos próximos 2 meses”.
O campeonato estadual está suspenso desde 16 de março, após a realização da terceira rodada da Taça Francisco Novelletto Neto (2º turno).
Eduardo Leite também afirma que se a competição retornar todas as partidas serão realizadas sem público e com o mínimo de pessoas envolvidas.
“Seguramente sem público, qualquer atividade com reunião de grande número de pessoas nós só vemos possibilidade no pós-pandemia”.
Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini