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Comércio fechado não impede a circulação de pessoas
Região
Publicado em 21/07/2020

Após uma semana de portas fechadas, o comércio segue sem o direito de abrir as portas, enquanto a população continua circulando pelo centro da cidade mesmo com a bandeira vermelha.

 

A 11ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado, realizada nesta sexta-feira (17) e confirmada nesta segunda (20), trouxe o anúncio que o comércio da região de Caxias tanto temia. Pela segunda semana consecutiva, o Estado voltou a classificar a região de Caxias do Sul com bandeira vermelha, permitindo aos comerciantes manter em funcionamento apenas o comércio eletrônico, drive thru, take away e a tele-entrega, com 25% dos trabalhadores, como modalidade exclusiva de atendimento, para comércio de rua e shoppings.

Para o Sindilojas Caxias, a última semana de comércio varejista não essencial fechado serviu para comprovar que o risco de contaminação do coronavírus não vem de um segmento específico, já que mesmo na bandeira vermelha as pessoas continuaram circulando pelo centro da cidade em grupos e desrespeitando os protocolos de saúde determinados para conter a disseminação do vírus.

De acordo com a presidente do Sindilojas Caxias, Idalice Manchini, todos esses cuidados reforçam o argumento de que o comércio oferece segurança aos clientes para manter as portas abertas, independente da bandeira vigente: “Estamos buscando, com o respaldo da Fecomércio, o direito de atender os nossos clientes com 100% de funcionários para a bandeira amarela, 75% na laranja, 50% na vermelha e até 25% na preta. Essa é uma saída coerente para que possamos manter os postos de trabalho. Precisamos buscar um equilíbrio entre a saúde e a economia”, propõe. Idalice defende que o comércio não é causador da aglomeração de pessoas: “O comércio varejista dito não essencial é que tem se empenhado mais em controlar o número de pessoas que tem acesso aos estabelecimentos para que façam as comprar sozinhas, sem expor crianças e idosos.”, defende.

Ainda, de acordo com a entidade, é importante que o Estado revise a sistemática de divulgação do modelo de Distanciamento Controlado, pois os estabelecimentos precisam se planejar para atender os critérios estabelecidos no protocolo do Distanciamento Controlado, o que envolve organização da equipe e contato prévio com os clientes.

 

Informações: Assessoria de Imprensa/Sindilojas

Foto: arquivo/Rádio Diplomata

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