Divulgado na sexta-feira (7/8), o levantamento aponta 12 regiões com bandeira vermelha (alto risco) e nove com laranja (risco médio).
O governo do Estado contabilizou, nas últimas 36 horas, 25 pedidos de reconsideração por parte de municípios e de associações regionais ao mapa preliminar do Distanciamento Controlado da 14ª rodada.
Divulgado na sexta-feira (7/8), o levantamento aponta 12 regiões com bandeira vermelha (alto risco) e nove com laranja (risco médio). Não houve pedido de bandeira laranja para amarela – todas as solicitações são de regiões preliminarmente em vermelho que pedem a permanência em bandeira laranja.
É o menor número de pedidos que o Estado recebe desde a implementação da instância recursiva. No domingo passado (2/8), o mapa preliminar recebeu 34 recursos sobre as também 12 regiões em bandeira vermelha. No dia 26/7, foram 49 pedidos de reconsideração. Na 11ª rodada, 59 recursos; na 10ª rodada, 63 pedidos; na nona, 37; na oitava houve o maior número até agora: 67; e na sétima rodada, primeira vez que o governo abriu a instância recursal, foram 30.
As 12 regiões preliminarmente classificadas com risco alto para o contágio por coronavírus são Guaíba, Capão da Canoa, Palmeira das Missões, Erechim, Pelotas, Bagé e Uruguaiana, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Canoas, Taquara e Passo Fundo.
Conforme o mapa preliminar, 275 municípios (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 7.759.635 habitantes, ou seja, 68,5% da população gaúcha (total de 11.329.605 habitantes).
Desses, 126 municípios (597.635 habitantes, 5,3% do RS) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.
Os pedidos de reconsideração serão avaliados pelas equipes técnicas do governo. A decisão será tomada pelo Gabinete de Crise nesta segunda-feira (10/8) e, à tarde, o mapa definitivo, vigente a partir de terça (11/8), será divulgado pelo governador Eduardo Leite.
Informações: Secom/RS