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Com média para bandeira laranja, Serra permanece na vermelha devido à disponibilidade de leitos
Região
Publicado em 05/01/2021

O governo do Estado destacou que a Serra apresentou melhora na avaliação de três indicadores de propagação da doença. 

 

Com média suficiente para estar em bandeira laranja no Modelo de Distanciamento Controlado do governo do Estado, a macrorregião da Serra permanece na bandeira vermelha no mapa definitivo da 35ª rodada, divulgado na tarde desta segunda-feira (04). Isso porque o Comitê de Crise implementou uma nova regra no modelo, a salvaguarda de bandeiras vermelha e preta.

Em vigor a partir desta rodada, a regra tem o objetivo de garantir que os níveis de risco alto e altíssimo sejam aplicados quando a capacidade hospitalar está próxima do limite, para evitar o esgotamento de leitos.

A média atribuída nesta semana para a Serra foi de 1,48, que enquadraria a região em risco médio/bandeira laranja (até 1,5). No total, dos 11 indicadores, a região de Caxias do Sul recebeu três classificações equivalentes à bandeira preta, uma relativa à propagação da covid (projeção de incidência de óbitos) e duas relacionadas à capacidade do sistema de saúde (número de leitos livres para cada leito ocupado, no Estado e na macrorregião).

O governo do Estado destacou que a Serra apresentou melhora na avaliação de três indicadores de propagação da doença. Com a estabilidade na “avaliação de Mudança da Capacidade de Atendimento regional e estadual, houve redução da média ponderada final abaixo de 1,5. No entanto, como a Macrorregião de Serra apresenta menos de 0,8 leitos livres para cada ocupado por Covid e o indicador de incidência de novas hospitalizações da região está avaliado em bandeira vermelha, aplica-se a salvaguarda que determina a região em bandeira final na cor vermelha”, informou o governo do Estado.

A Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne) não recorreu da classificação nesta rodada, mas, segundo o presidente, José Carlos Breda, pretende propor alterações na avaliação ao governo estadual. A reclamação da Amesne é justamente sobre as mudanças de critérios para classificação das bandeiras, já que faltaria embasamento científico. A entidade decidiu preparar estudos para propor um debate com o Palácio Piratini.

Desde 15 de dezembro, a região tem evoluído na avaliação do modelo. Na metade do mês passado, a média se aproximou muito da bandeira preta, com 2,49 — 2,5 é considerado risco altíssimo. Na semana do dia 22, a nota caiu para 2,04 e na semana passada, do dia 29, a nota foi 1,71.

No período que inicia na terça-feira (05) e segue até dia 11, 17 dos 49 municípios da região podem adotar protocolos de bandeira laranja, segundo a Regra 0-0, ou seja, por não terem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

 

Informações: Pioneiro e Governo do RS

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