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Pesquisa em Caxias do Sul aponta que mais de 60% dos comerciantes correm risco de fechar as portas
Região
Publicado em 05/03/2021

Pesquisa foi realizada pelo Sindilojas com mais de 500 comerciantes do varejo não essencial

 

O Sindilojas Caxias promoveu uma pesquisa com mais de 500 comerciantes do segmento varejista não essencial para obter dados e informações que demonstrem o panorama do comércio durante a pandemia da Covid-19. Representando 17% da economia caxiense, o varejo dito “não essencial” tem sido o setor que mais vem enfrentando restrições desde o início da pandemia em um cenário de incertezas diante das responsabilidades com os funcionários e com as obrigações que se acumulam com faturamentos negativos.

Na pesquisa, o dado mais alarmante revela que 62,8% dos comerciantes afirma que está correndo o risco de fechar as portas se um novo período de fechamento voltar a se prolongar, enquanto 21% vai ter que demitir funcionários, no entanto, o cenário alarmante pode ser atenuado por alguma flexibilização diante do fechamento do comércio.

Quanto aos protocolos que envolvem a prevenção à Covid-19, 89,9% sentem segurança para a atuação do comércio, o que demonstra a preocupação com os cuidados estabelecidos pela OMS. Quando convidados a apontar medidas eficazes que devem ser tomadas pelo poder público no combate à Covid-19, na única questão aberta, 37,5% está cobrando maior rigor na fiscalização no combate às aglomerações e a festas clandestinas, 23,6% cita a vacina, enquanto aumentar a disponibilidade de transporte público é lembrado por 7,3%.

A pesquisa foi realizada nos dias 1º e 02 de março e apresentada ao prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico. No encontro online, a presidente do Sindilojas Caxias, Idalice Manchini, fez a apresentação dos resultados da pesquisa para subsidiar a busca pela flexibilização no atendimento ao cliente para o comércio varejista não essencial. O prefeito reconheceu que o comércio varejista dito “não essencial” tem respeitado todas as medidas estabelecidas pelos protocolos de saúde, mas ressaltou que este é o pior momento vivido na pandemia porque a velocidade do contágio está ainda maior e é necessário o apoio da sociedade para conter o colapso na saúde.

 

Informações: Correio do Povo

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