Somente após apresentação do novo Distanciamento Controlado, associação irá apresentar suas flexibilizações
O governador Eduardo Leite (PSDB) irá divulgar na quinta-feira (13) o novo sistema para controle da pandemia do coronavírus no Rio Grande do Sul. O envio de sugestões por representantes da sociedade encerrou na terça-feira (11) e, agora, as associações de municípios aguardam o posicionamento final. A partir das novas regras, os protocolos poderão ser construídos regionalmente.
— Estamos aguardando o protocolo mínimo sugerido pelo Estado. Enviamos sugestões, fizemos reuniões com a Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) e aguardamos o protocolo para avaliarmos se está dentro dos critérios que a gente imaginava — explica Fabiano Feltrin (PP), prefeito de Farroupilha e presidente da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste Gaúcho (Amesne).
As associações ainda estão presas ao anúncio porque ele será dividido em duas partes e não está claro até onde o Estado irá atuar. A primeira parte são os protocolos mínimos, que serão obrigatórios para toda a população, como o uso de máscara e a higiene mínima. Além disso, Feltrin ressalta que o setor de bares, restaurantes e similares também está incluído nesta fase. A segunda parte estará determinada pelos protocolos regionais e é chamada de atividades flexíveis. Esse ponto está sendo construído pelos prefeitos dos municípios da Serra.
— A questão dos eventos até 300 pessoas terá atendimento nos protocolos mínimos. De 300 a 600 pessoas, o evento precisará de autorização; até 1,2 mil pessoas precisará de autorização de dois terços dos municípios. Todas essas questões ligadas a eventos e de aglomerações continuarão sendo bem rígidas — exemplifica Feltrin.
Outro ponto que já se tem conhecimento é do sistema “três as”: aviso, alerta e ação. O governo segue analisando a expansão e disseminação do coronavírus. A qualquer sinal de mudança na tendência, é emitido um aviso. Caso a curva siga em ascensão é lançado o alerta para as regionais reavaliarem atividades. Por fim, vem a ação, quando o Gabinete de Crise cobra ação imediata para conter a disseminação.
Ainda existem pontos em aberto sobre como e a partir de onde começarão as responsabilidades regionais. O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico (PSDB), requisitou, por exemplo, a liberação das quadras esportivas. Só que ainda é cedo para se ter uma resposta.
— Posteriormente realizaremos nossas reivindicações. São detalhes que a gente aguarda do governo, que faça as considerações para avaliarmos na quinta — encerra Feltrin.
Informações: Pioneiro